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    Je Suis Paris


    Paris é capaz de surpreender sempre, seja você um local, habitué, viajante frequente ou esteja visitando-a pela primeira vez. A capital francesa é repleta de opções para todas as idades e gostos, rica em história, cultura, cheia de bairros charmosos e vibrantes, cartões-postais mundialmente conhecidos, excelentes restaurantes, centros de compras e tanto mais.

    Sempre acho que uma viagem internacional feita por conta própria, é a melhor opção para quem quer conhecer ou revisitar um lugar e ficar livre pra fazer o que bem entender, no seu próprio ritmo.
    Porém, para quem não está habituado, é também um fator que gera certa insegurança. Afinal, trata-se de outra cultura, outro idioma, outros costumes… Sem a segurança e o conforto de um guia turístico, o pensamento frequente é: “será que conseguirei me virar sozinho(a) por lá?”. Claro que sim! Basta tomar alguns cuidados no planejamento da viagem e ter uma pequena noção (básica) de francês ou mesmo inglês e, “voilá”, você estará pronto para aventurar-se!

    A intenção aqui não é determinar o que é certo ou errado fazer em uma viagem a lazer ou turismo. Apenas compartilhar as minhas impressões para que você possa ter uma ideia do que encontrar quando chegar ao seu destino.

     A icônica Torre Eiffel

    Arco do Triunfo

    Berço histórico da cultura e da arte, a capital francesa é um destino que merece ser explorado com certa profundidade e para isso é necessário um tempo. O ideal é que você reserve ao menos quatro dias de estadia na cidade, período que, ainda assim, pode não ser suficiente, dependendo da quantidade de atrações a serem visitadas.

    Aqui vai uma breve explicação para os que vão conhecer Paris pela primeira vez: a capital francesa está dividida em 20 bairros numerados, os chamados “arrondissements”. Quanto mais baixo o número, mais centralizado é o ponto de interesse.
    Para se ter uma ideia, o primeiro “arrondissement” engloba a área do Museu do Louvre e em torno da Catedral de Notre Dame. Além disso, o famoso rio Sena, sempre repleto de barcos turísticos em toda a sua extensão, também corta a cidade em duas partes: a margem direita (Rive Droite) – considerada a mais sofisticada, por sinal – e a margem esquerda (Rive Gauche).

    A melhor forma de se locomover por Paris é o metrô: o sistema contempla a cidade toda, é composto de 16 linhas e 302 estações que formam uma rede de 220 km. O nome é uma abreviação de Métropolitain e é considerado um dos maiores e mais densos da Europa (transporta em torno de 4 milhões de passageiros todos os dias!).  Apesar de parecer um sistema complicado de entender e usar, o metrô de Paris é bastante simples, e extremamente bem sinalizado. Siga algumas dicas:

    Carregue um mapa do metrô no bolso, é absolutamente indispensável. É a garantia de que você não vai se perder. Você pode encontrar um, gratuitamente, dentro de qualquer estação, no balcão de informações ou junto à bilheteria (basta pedir o “plan du metro”). Caso prefira, baixe e imprima o mapa disponível NESTE LINK, e carregue-o no bolso. Você pode também baixar e instalar um aplicativo em seu smartfone chamado RATP, oficial do metrô de Paris. Para iPhone, clique AQUI e para Android, clique AQUI.

    Catedral de Notre Dame – palco de vários acontecimentos importantes, como a coroação do imperador Napoleão (por ele mesmo), a Notre Dame de Paris chega a receber 10 milhões de visitantes todos os anos. Vale demais uma visita, tanto ao interior quanto exterior da igreja são belíssimos! Mesmo para aqueles não católicos, como eu, o valor histórico já fascina…

    Catedral de Notre Dame

    Passeio de barco pelo rio Sena.

    Cadeados celebrando o amor, na ponte próxima a Notre Dame.

    Para uma primeira vez sugiro conhecer, além dos monumentos óbvios, três bairros com legítimo charme parisiense:

    Le Marais – “território dos artistas”, o Marais está repleto de bares e restaurantes, butiques vintage, museus e galerias de arte. A Rue des Rosiers, Rue Vieille du Temple e a Rue des Ecouffes, por exemplo, são locais que têm uma atmosfera super vibrante, onde você pode aproveitar para experimentar várias delícias da culinária oriental. É também o bairro judeu e GLS.

    Montmartre – A boêmia região de Montmartre, imortalizada pelo filme da Amélie Poulain, que fica ao norte de Paris, no bairro 18, é uma das regiões mais bucólicas e charmosas da cidade por causa de suas ruazinhas arborizadas, seus pintores de rua, seus cafés e cabarés. Além disso, a parte mais alta do bairro, localizada em uma colina, oferece uma das mais lindas vistas da cidade. É exatamente ali que está a famosa igreja Sacré-Coeur.
    Geralmente, os turistas do mundo inteiro se limitam a visitar a igreja e a famosa Place des Tertres, ocupada por pintores de rua que fazem caricaturas dos turistas e retratam a cidade. Mas tem muito mais coisa pra ver em Montmartre e você não deve se limitar a este circuito turístico banalizado. Ande pelas escadas e ruelas do bairro para descobrir o que realmente contribui para que o bairro seja um dos lugares mais charmosos de Paris.

    Durante o século XIX quando Napoleão III decidiu revitalizar Paris, grandes áreas foram cedidas aos financiadores do projeto e altos impostos passaram a vigorar na cidade de Paris. Esses dois fatores fizeram com que muitos moradores de Paris se mudassem para a periferia da cidade (Distritos de Clichy, La Villette e Montmartre) para fugir dos impostos. Durante esse período os distritos periféricos e principalmente Montmartre sofreram uma transformação e tornaram-se o centro artístico de Paris. Dentre os artistas famosos que aqui viveram podemos citar Van Gogh, Renoir, Picasso, Monet, Molière, Edith Piaf, entre outros.

    Bairro Latino (Quartier Latin) – endereço da Universidade Paris-Sorbonne, o bairro recebeu este nome devido ao idioma falado pelos estudantes universitários. Excelente área para caminhadas, com uma grande quantidade de cinemas, bares, cafés e restaurantes.
     

     Place des Vosges, no Marais.

    Sacre Coer, no alto de Montmartre.

     O charme dos restaurantes de Montmartre, à noite.

    A famosa casa de espetáculos Moulin Rouge, em Montmartre.

    Place Abesses (Montmartre), parede com a frase Eu te Amo escrita em 300 idiomas.

    Quartier Latin.

    “Paris é sempre uma boa ideia”.
    (disse, um dia, a famosa atriz britânica Audrey Hepburn)

    Pontos Turísticos Essenciais em Paris

    Torre Eiffel – Dispensa apresentações, né? É ícone da capital francesa. Construída para a exposição de 1889, a Torre Eiffel ganhou esse nome para homenagear seu construtor Gustave Eiffel.  Possui três pavimentos  que podem ser alcançados através de elevadores. Apesar de cansativo, as escadas são uma opção: geralmente mais rápidas, pois as filas dos elevadores são enormes. Mas atenção! Só suba de escadas se você estiver em excelente forma física, serão 704 degraus, no total. A torre tem 300 metros de altura, 7,3 mil toneladas de ferro e é a atração mais popular em Paris. Não deixe de subir no topo e admirar uma das vistas mais bonitas da cidade.

    Arco do Triunfo – o monumento localizado na ponta oeste da Avenida Champs-Elysées tem 50 metros de altura e diversas esculturas adossadas aos pilares. Nas paredes do local – um dos pontos mais famosos da capital francesa – também estão gravados os nomes de batalhas e generais de guerra.

    Avenida Champs-Elysées – La plus belle avenue du monde ou, “A mais bela avenida do mundo”, a Champs-Elysées é um dos endereços mais movimentados e mais caros de Paris. São 1.910 metros de comprimento repletos de lojas de todos os tipos, cinemas, cafés e restaurantes.

    Aqueles que curtem andar a pé, assim como eu, vão gostar do percurso Arco do Triunfo -> Champs-Elysées -> Praça da Concórdia (onde está o Obelisco). No caminho, repleto de belas paisagens, aproveite para conhecer o Petit e o Grand Palais, a Ponte Alexandre e o Jardim das Tulherias (Jardin des Tuileries). Você completa o percurso em, aproximadamente, 2 horas, em uma caminhada agradável e com várias oportunidades de fotos.
    Clique AQUI para ver esse roteiro no GoogleMaps.

    Torre Eiffel

    Arco do Triunfo 

    A charmosa Avenida Champs Elysées 

    Petit Palais

    Grand Palais, visto da Ponte Alexandre III.

    Place de La Concorde

    Símbolo de Paris 

    Jardim das Tulherias / Museu de L’Orangerie – situado entre a Praça da Concórdia e o Louvre, este jardim datado do século XVI é repleto de fontes, esculturas e verde. Lá também se encontra um dos museus mais importantes de Paris, o Musée de l’Orangerie, onde você vai ver de perto as Nymphéas de Claude Monet.

    Museu do Louvre é, possivelmente, o mais famosos do mundo. Abriga obras de arte importantíssimas, como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, além de esculturas como a Venus de Milo e Os Escravos, de Michelangelo.  São mais de 30 mil jóias da arte, entre pinturas, esculturas, gravuras e objetos diversos.

    No Museu D’Orsay, instalado em uma antiga estação de trens, estão outras obras imperdíveis dos mestres da arte como o Autorretrato, de Van Gogh; as Coquelicots, de Claude Monet; L’homme qui marche, de Auguste Rodin, entre muitas outras.

    Centre Georges Pompidou  – Os parisienses não o chamam assim, mas de Beaubourg. O Beaubourg é um espaço polivalente composto por um museu com uma das maiores coleções de arte moderna e contemporânea do mundo; uma biblioteca que foi uma das primeiras bibliotecas abertas à todos, sem nenhuma forma de seleção para a consulta do acervo e espaços dedicados à musica e ao cinema, lojas de souvenirs e bar/restaurante/lanchonete. O Centre George Pompidou sempre foi considerado um dos monumentos mais democráticos de Paris. E ainda abriga ótimas exposições temporárias.
    Este museu foi uma revolução na área da arquitetura. Projetado por Renzo Piano, Richard Rogers e Gianfranco Franchini, ele tem uma concepção original do espaço. Todos os canos e tubos são externos e visíveis. Os condutos de água são verdes, os da climatização são azuis, os elétricos amarelos e os elevadores e o sistema anti fogo são vermelhos. O resultado é um espaço interno inteiramente livre e aproveitado da melhor forma possível.

    Louvre visto do Jardim das Tulherias.

    Museu D’Orsay

    Interior do Museu D’Orsay.

    Centre Georges Pompidou

    Praça Igor Stravinsky, ao lado do Beaubourg.

    Bem, restringindo-se ou não ao clássico circuito Louvre – Torre Eiffel – Arco do Triunfo – Champs Elysées, a pé, de metrô ou de bicicleta, o que não falta é local bonito para conhecer – tanto para notívagos quanto para quem acorda cedo, como ressalta a personagem de Marion Cotillard em Meia noite em Paris, filme de Woody Allen que celebra as maravilhas da cidade. Paris tem muito a se descobrir: cada esquina, cada pequeno café, cada impecável bulevar. Uma quantidade de atrativos que se equipara à sua riqueza humana, nos mostrando que o mix entre o multiculturalismo dos milhões de imigrantes e o orgulho e a elegância dos parisienses é um programa imperdível por si só.

    Hôtel de Ville, a prefeitura de Paris.

    Um ângulo diferente da Torre Eiffel.

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