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    Os encantos de
    Santo Domingo

    Foi nessa ilha caribenha que chegaram os primeiros europeus – Cristovão Colombo e sua esquadra – que dominaram durante séculos as terras no Novo Mundo. Nesse pequeno país, onde tudo começou, sugiram as primeiras edificações, as primeiras ruas planejadas, os primeiros jesuítas, a primeira corte de justiça e tantos outros movimentos de descobrimento e conquista. E foi essa rica história que fez brotar no coração dos dominicanos um imenso orgulho por sua pátria. 

    Mas não é só de passado que vive a República Dominicana. Dona de um litoral invejável banhado pelo Mar do Caribe e pelo Oceano Atlântico, suas praias têm aquele tom de azul que impressiona. E é justamente a ideia de um paraíso caribenho que atrai turistas do mundo inteiro. Mas muito mais do que a paradisíaca Punta Cana, o país reserva surpreendentes praias de beleza natural e riquezas culturais. E para completar todos esses atributos, a República Dominicana é um dos mais baratos países do Caribe. Ocupa dois terços no leste da Ilha de Hispaniola, tendo como vizinho, à esquerda, o Haiti.

    Brasileiros não precisam de visto, mas é necessário pagar uma taxa de USD$ 10 por pessoa, na entrada. O documento de viagem necessário é o Passaporte com pelo menos seis meses de validade. A moeda local é o Peso Dominicano, e a melhor forma de ter cash em sua viagem é levar dólares americanos e trocar nas casas de câmbio. Não há exigências de vacinas para o país.

    Santo Domingo

    A capital da República Dominicana foi a primeira sede do governo colonial espanhol no Novo Mundo. A cidade guarda uma área colonial (de ruas de pedras e edificações históricas) que vale a pena ser visitada e é considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Mas tem também ares modernos e agitada vida noturna, com centros comerciais, restaurantes e bares que servem boa comida a preços justos. E o contato com a água azul-turquesa e a areia fina do Caribe está logo ali pertinho, a pouco mais de 20 quilômetros do centro, em Boca Chica, praia protegida por uma barreira de corais.


    Zona Colonial: fundamentalmente é por aqui que se deve começar a conhecer a capital dominicana. Fica justamente localizada ao lado da desembocadura do rio Ozama. Passear pelas suas antigas, mas bem conservadas ruas é um autêntico prazer e grande parte das construções está intacta desde a época colonial. Comece pelo Parque Colombo, onde está localizada a estátua do grande descobridor e também a Catedral. A Calle El Conde, rua somente para pedestres, é a mais comercial do centro colonial com várias lojas de souvenirs, arte, discos e alguns restaurantes. Na Calle Las Damas podemos ver os mais belos casarios coloniais da cidade e onde se localiza,em uma das extremidades, a Fortaleza de Ozama, construída para proteger a cidade dos ataques inimigos e na outra, a Plaza de España, com o imponente palacete Alcázar de Colón.

    Catedral de Santo Domingo: é a mais antiga das Américas, e só isso já seria suficiente para mostrar sua importância e necessidade de ser visitada, independentemente de sua crença. É também imponente, grande e interessante, mas de linhas simples. Guarda séculos de história em sua construção, abrigando túmulos de personalidades dominicanas e algumas mundiais, como o pai de Simón Bolivar. Nela também viveu, no século XVI, o famoso corsário inglês Francis Drake, durante a sua invasão à cidade de Santo Domingo. Está localizada no Centro Histórico da cidade.


    Parque Los três Ojos: é uma caverna com um lago de água doce azul cristalino, que se divide naturalmente em três lagos subterrâneos, vistos somente do interior das grutas. Como em várias atrações dominicanas, já na bilheteria você é abordado por guias e vendedores das mais diversas lembrancinhas. Mas seguimos sem contratar guias parque adentro, ou melhor, escada abaixo. Para se chegar aos tres ojos, é preciso subir e descer muitas escadas. Mas vale à pena. O local possui um café bar bem simples com banheiros limpos e fica a uns 15 minutos de taxi do centro histórico.
    Farol de Colombo: Essa construção monumental (que também é conhecida como Museu das Américas e como Mausoléu do Almirante) foi inaugurada por ocasião da comemoração dos 500 anos de descobrimento das Américas, em 1992, porém sua construção demorou algumas décadas. Construído em forma de cruz, no centro um imenso monumento esculpido em mármore branco. Aqui, cada país do continente tem uma sala com um breve acervo sobre a sua cultura e história. A do Brasil é uma piada, com itens nada a ver. O local é bem deserto e só acho que vale a pena conhecer se você tiver tempo de sobra e nada melhor para fazer.
    Boca Chica: devido ser a praia mais próxima da capital é também a mais popular, ficando completamente lotada aos fins de semana e feriados. É cercada por um grande recife de coral, tornando o mar calmo e ideal para um banho tranquilo. Há vários bares e restaurantes populares do lado oeste da praia. Na parte leste, tem um hotel (Be Live Experience) com sistema de “day use” e um restaurante bar descolado (Neptuno’s Club – recomendo) com um visual espetacular.

    Calle El Conde – Zona Colonial.
    Alcázar de Colón, casa do filho de Cristóvão Colombo, na Praça de Espanha.
    Escultura em frente ao Museu das Casas Reais.
    Guarida do Parque Independência.
    Detalhes da Catedral e fachadas coloniais.
    Parque Tres Ojos, e uma das lindas lagoas subterrâneas.
    Tres Ojos.
    Tres Ojos: prepare-se para subir e descer muitas escadas.
    Única lagoa de Tres Ojos não subterrânea.
    Farol de Colombo.
    Autopista Las Américas, liga a cidade e o aeroporto – a caminho de Boca Chica.
    Mar próximo ao aeroporto de Santo Domingo.
    Neptuno’s Club, em Boca Chica – meu “point” favorito em Santo Domingo.
    Tomando uma Presidente, cerveja local, em Boca Chica.
    Acesso para o banho de mar, no Neptuno’s Club (não, não é piscina!).
    Neptuno’s Club – nada mal tomar sol com essa vista, não é?

    Isla Catalina: essa ilha pode ser visitada em um passeio bate e volta, a partir de Santo Domingo. Quando eu fui, aluguei um carro e dirigi até a cidade de La Romana, a 120 quilômetros da capital. Os barcos que vão até Catalina partem próximo a Marina de La Romana por volta de 10h e incluem equipamento para snorkel, almoço e espreguiçadeiras para tomar sol. O preço é, em torno de U$80,00, partindo de La Romana. Saindo de São Domingo ou Punta Cana pode, facilmente, dobrar de preço. A ilha é praticamente intocada, sem moradores e as pessoas que lá trabalham, estão exclusivamente para prestar serviços aos turistas. É conhecida pelos points de mergulho, com excelente visibilidade. Por uma taxa adicional, aqueles com licença de mergulho autônomo, podem apreciar as lindas paisagens subaquáticas.

    Saída do passeio para Isla Catalina, da Marina de La Romana.
    O passeio tem 2 opções: com snorkel ou equipamento para mergulho com cilindro.
    Isla Catalina.
    Bar da praia.
    Ao som do merengue e bachata.
    Mar cristalino.
    Casinhas coloridas em Catalina.

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    ASSISTA AQUI O VIDEO DE MINHA VIAGEM A ISLA CATALINA E BOCA CHICA.